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quarta-feira, 18 de maio de 2011

O brincar como recurso na área da saúde

Por: Gabriela Chiaretti, Luisa Dantas, Luiza Magalhães, Lucas Maia e Natália Sasdelli

Definição do Brincar

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, significa:

  1. Divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se...
  2. Divertir-se infantilmente; entreter-se em jogos de crianças.
  3. Agitar-se alegremente; foliar, saltar, pular, dançar...
O brincar aparece como uma possibilidade de expressão de sentimentos, preferências, receios e hábitos; mediação entre o mundo familiar e situações novas ou ameaçadoras; e elaboração de experiências desconhecidas ou desagradáveis (Mitre, 2000).

Hospitalização e suas Conseqüências
  • Experiência Traumática por parte da criança ->
    Necessidade de obtenção de instrumentos de seu domínio e conhecimento.
  • Ambiente Hospitalar ->
    Inadequado visualmente, rotinas e regras muito rigorosas, necessidade de adaptação tanto da família quanto da criança.
  • Possibilidade de surgimento de traumas.
Brincar na promoção da saúde

  • Importância do brincar para a criança hospitalizada -> Possibilita bem estar físico, emocional e ameniza os desequilíbrios vindos da doença e do processo de internação .
  • Brincar -> Continuidade do desenvolvimento da criança.
  • Brincar no ambiente hospitalar -> Minimização do sentimento de estranheza e inimizade para com a instituição hospitalar ->Proporciona melhores condições para um desenvolvimento saudável (possibilidade de elaboração de experiências relativas à hospitalização, permitindo a redução da angústia e a reorganização de sentimentos).
  • Necessidade de adequação da brincadeira às necessidades dos pacientes
  • Interação da criança com a brincadeira -> Desenvolvimento da autonomia e possibilidade de tomar decisões.
  • Aceitação do Ambiente -> A brincadeira proporciona leveza a um momento de desconforto (transformação de emoções da criança).
  • Utilização do brincar por um profissional da saúde (ex.: médicos) -> A Brincadeira, por ser uma atividade de domínio da criança, atua como facilitadora da interação do profissional para com a criança hospitalizada.
“Doutores da Alegria”

Voluntários devem, através de oficinas aprender noções básicas sobre higiene, pintura, teatro e como lidar com crianças hospitalizadas.









Entrevistas
  • Como a atividade lúdica contribui para uma melhoria na saúde da criança?
  • Em sua experiência profissional você já presenciou algum caso em que o brincar proporcionou uma melhoria na saúde de uma criança? Se não, conhece outra pessoa que já vivenciou?
  • Você conhece alguma metodologia científica que demonstre os benefícios da prática lúdica na saúde?
Citações

“O riso e o humor integram os acontecimentos e os processos fisiológicos, psicológicos e sociais que moldam as pessoas, mais do que quaisquer outros fenômenos. Este fato dá-nos uma perspectiva geral, da qual podemos vislumbrar muitas descobertas sobre o riso e sua relação com a saúde e a doença.” (Moody,1978, pg. 133)

Vídeos





Tratar e Brincar: Rir é Sempre o Melhor Remédio:



Centro de Saúde das Brincadeiras:



Doutores da Alegria – O Filme:



Funcionários de um Hospital Fazem Festa Para Homenagear Pacientes com Câncer:



Centro de Saúde das Brincadeiras – Entrevistas:



Comercial Doutores da Alegria:



Referências Bibliográficas:

LEITE, Jéssyka Alves; SANDOVAL, José Maximiliano Henríquez. O brincar como estratégia comunicativa de promoção da saúde em crianças hospitalizadas. Universidade Estadual do sudoeste da Bahia. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

SAKAMOTO, Cleusa Kazue. O brincar da criança – criatividade e saúde. Acad. Paul. Psicol, São Paulo, v.28, n.2, dez. 2008. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

OLIVEIRA, Helena de. A enfermidade sob o olhar da criança hospitalizada. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 9 (3): 326-332, jul/sep, 1993. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. Thomsom, 1998. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

RIBEIRO, Circéa Amália; ANGELO, Margareth. O significado da hospitalização para a criança pré-escolar: um modelo teórico. Ver. Esc. Enferm. USP, São Paulo, 2005; 39(4):391-400, mai/set. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

MOTTA, Alessandra B.; ENUMO, Sônia Regina F. Brincar no hospital: estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil. Psicologia em Estudo, Maringá, v.9, n.1, p.19-28, 2004. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

MOTTA, Alessandra B.; ENUMO, Sônia Regina F. Brincar no hospital: câncer infantil e avaliação do enfrentamento da hospitalização. Psicologia, Saúde & Doenças, 2002, 3(1), 23-41. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

MITRE, Rosa Maria de Araújo; GOMES, Romeu. A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 9(1):147-154, 2004. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

FRANÇANI, Giovana Müler et al. Prescrição do dia: infusão de alegria. Utilizando a arte como instrumento na assistência à criança hospitalizada. Ver. Latino-Am. Enfermagem, v.6, n.5, Ribeirão Preto dez. 1998. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11

SAKAMOTO, Cleusa Kazue. O brincar da criança – criatividade e saúde. Bol. – Acad. Paul. Psicol. V.28, n.2, São Paulo, dez, 2008. Disponível em: . Acesso em: 02/05/11












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